<i>A Voz do Operário</i> fez 130 anos
O 130.º aniversário do jornal A Voz do Operário foi assinalado no sábado, 21, com uma conferência sobre Imprensa Operária e Associativa, realizada nas instalações da instituição que herdou o nome do jornal e que lhe dá suporte. Em debate estiveram vários temas: «Imprensa operária, mutualista e associativa – história, actividade e realidade actual»; «Desafios dos novos meios de comunicação digital na luta dos trabalhadores no século XXI» e «Comunicação Social em Portugal – liberdade de expressão, concentração e controlo governamental e financeiro».
A debatê-los estiveram, entre outros, a historiadora Miriam Halpern Pereira, os professores José Rebelo e Fernando Correia, os sindicalistas Manuel Carvalho da Silva, Libério Domingues e Rosário Rato, o economista Eugénio Rosa e o provedor do telespectador da RTP Paquete de Oliveira. Outros convidados, que acabariam por não poder comparecer, enviaram as suas intervenções, que serão publicadas posteriormente. Intervieram ainda Gustavo Carneiro, da redacção do Avante!, e Augusto Flor, em nome da Confederação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto.
Na abertura da conferência, o presidente da direcção, António Modesto Navarro, valorizou o percurso de mais de um século do jornal, lembrando que pelas suas páginas passaram «operários inteligentes e dedicados revolucionários, intelectuais que fizeram opção de classe pelos explorados e oprimidos e foram perseguidos e atacados». Modesto Navarro destacou ainda que a conferência se voltava não apenas para a história mas para a «actualidade das lutas, da organização operária e sindical, da conquista dos direitos e da liberdade de expressão e à informação independente e transformadora que esteve nos desígnios e na acção dos operários tabaqueiros quando, em 11 de Outubro de 1879, fundaram o jornal A Voz do Operário».
A debatê-los estiveram, entre outros, a historiadora Miriam Halpern Pereira, os professores José Rebelo e Fernando Correia, os sindicalistas Manuel Carvalho da Silva, Libério Domingues e Rosário Rato, o economista Eugénio Rosa e o provedor do telespectador da RTP Paquete de Oliveira. Outros convidados, que acabariam por não poder comparecer, enviaram as suas intervenções, que serão publicadas posteriormente. Intervieram ainda Gustavo Carneiro, da redacção do Avante!, e Augusto Flor, em nome da Confederação das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto.
Na abertura da conferência, o presidente da direcção, António Modesto Navarro, valorizou o percurso de mais de um século do jornal, lembrando que pelas suas páginas passaram «operários inteligentes e dedicados revolucionários, intelectuais que fizeram opção de classe pelos explorados e oprimidos e foram perseguidos e atacados». Modesto Navarro destacou ainda que a conferência se voltava não apenas para a história mas para a «actualidade das lutas, da organização operária e sindical, da conquista dos direitos e da liberdade de expressão e à informação independente e transformadora que esteve nos desígnios e na acção dos operários tabaqueiros quando, em 11 de Outubro de 1879, fundaram o jornal A Voz do Operário».